sexta-feira, 11 de julho de 2014

Filocalia Tomo II Volume 3 - Gregório Palamas: Decálogo das Leis de Cristo

GREGÓRIO PALAMAS 

DECÁLOGO DAS LEIS DE CRISTO
OU, NA VERDADE
DAS LEIS DO NOVO TESTAMENTO

62º Discurso


O Senhor seu Deus, o Senhor é um[1], conhecido no Pai, no Filho e no Espírito Santo: no Pai, não gerado; no Filho, gerado, o Verbo sem começo, fora do tempo, fora de toda paixão, que, tendo por si próprio ungido e assumido nossa carne, foi chamado de Cristo; e no Espírito Santo, que, ele também, provém do Pai, não por geração, mas por sucessão. Ele é um só Deus. E ele é o verdadeiro Deus: o Senhor uno na Trindade das hipóstases, indivisível em sua natureza. Sua vontade, sua glória, seu poder, sua energia e em todas as marcas de sua Divindade. Somente a ele você amará. Somente a ele adorará, de todo pensamento, todo coração e com toda sua força[2]. Suas palavras e seus mandamentos estarão no seu coração, para que você os cumpra, medite a respeito e os repita, sentado, caminhando, deitado ou em pé[3]. Lembre-se continuamente do Senhor seu Deus[4], tema apenas a ele[5], não o esqueça e não se esqueça de seus mandamentos. É assim que ele próprio lhe dará a força para fazer a Sua vontade. Pois ele não pede a ninguém nada além de temê-lo, nada além de amá-lo, nada além de caminhar pelos seus caminhos[6]. Ele é a glória, ele é o seu Deus[7].

Não procure a impassibilidade e a invisibilidade dos Anjos que dominam o mundo, nem a grande malícia daquele que caiu dos céus, nem a sabedoria, a penetração, a engenhosidade com que ele persegue o erro, e não glorifique nenhuma destas potências rendendo-lhe as mesmas honras que a Deus. Não sonde a grandeza dos céus e as numerosas formas de seu movimento, os raios do sol, a claridade da lua, a cintilação das demais estrelas, o bem que nos faz o ar que respiramos, a prodigalidade do mar e da terra, e não deifique nada disto. Pois todas as coisas são servas e criaturas do Deus único: elas foram tiradas no nada pela sua palavra. Pois ele disse e elas surgiram, ele ordenou e elas foram criadas[8]. É, portanto, somente a ele, o Mestre e Criador do universo, que você glorificará como seu Deus, somente a ele você dedicará seu amor e diante dele você se arrependerá noite e dia por suas faltas voluntárias e involuntárias. Pois ele é compassivo e misericordioso, paciente, cheio de piedade[9], benevolente: ele prometeu o Reino celeste, o Reino perpétuo, a existência sem sofrimento, a vida imortal e a luz que não se extingue, para a alegria daqueles que o veneram, o adoram, o amam e que guardam os seus preceitos. Mas ele é também um Deus ciumento[10], um juiz justo e um justiceiro terrível. Os que o ultrajam, que lhe são infiéis, que transgridem seus preceitos, ele ao condena ao castigo eterno, ao fogo que não se apaga jamais, à dor contínua, à aflição inconsolável, às vestes das trevas negras, ao país sombrio e opresso, ao ranger de dentes[11], aos vermes venenosos que não dormem[12], que ele preparou para o primeiro apóstata que se submeteu ao mal, e com ele para todos os que se deixaram perder por sua causa, que o seguiram e se revoltaram contra seu Criador, em suas obras, palavras e pensamentos.

*

Você não fará imagem alguma que se assemelhe aos seres que estão no alto dos céus, sobre a terra e nas águas[13], para adorá-los e glorifica-los como se fossem deuses. Pois todos eles são criaturas do Deus único, que, no final dos séculos, tomou a carne de um seio virginal, apareceu sobre a terra, viveu entre os homens[14], sofreu por sua salvação, foi morto, ressuscitou e subiu aos céus com seu corpo e está sentado à direita da Majestade, no ponto mais alto[15]. É com este corpo que ele retornará em sua glória para julgar os vivos e os mortos[16]. Será, portanto, dele, que se fez homem por nós, que, por amor a ele, você fará ícones, é dele que por meio destes ícones você se recordará, é a ele que por meio destes ícones você adorará, erguendo seu intelecto por intermédio destes ícones até este corpo venerado do Salvador, que está sentado à direita do Pai no céu.

Da mesma forma, você representará e venerará as figuras dos santos, não como deuses, pois isto não é permitido, mas por causa da relação que nos une a eles, pelo estado e pela honra imensa que nos conferem, quando o intelecto, por intermédio dos ícones, se refere a eles, como Moisés quando representou os ícones dos Querubins no santuário. Este Santo dos santos era a imagem daquilo que está acima do céu. O santuário cósmico trazia em si o ícone do mundo inteiro. E Moisés chamou-o de santuário, não por que ele glorificava as criaturas, mas por que através delas ele glorificava a Deus que criou o mundo. Também você, não deifique os ícones de Cristo nosso Mestre, nem os dos santos. Mas, através deles, você adorará Aquele que primeiramente nos criou à sua própria imagem, e que a seguir, em seu indizível amor pelo homem e por sua benevolência, tomou sore si nossa imagem sua e revestiu-se dela.

Você venerará não apenas o ícone divino, mas também a imagem de sua cruz. Pois esta é um símbolo imenso. É o troféu que Cristo ganhou sobre o diabo e toda a falange dos adversários. Por isso eles tremem e fogem quando a veem representada. Este símbolo, antes mesmo de se tornar o modelo, já era glorificado nos profetas e fazia grandes prodígios. Mas será no momento da segunda vinda d’Aquele que foi suspenso nela, o Senhor Jesus Cristo que veio para julgar os vivos e os mortos, que surgirá como na origem este grande e terrível símbolo, com poder e grande glória[17]. Assim, glorifique-o agora, a fim de que então você possa vê-lo abertamente e ser glorificado com ele. E pelo fato de que os santos foram crucificados com o Senhor, você venerará seus ícones, fazendo o sinal da cruz sobre a sua face e se lembrando daquilo que foram as suas obras: a comunhão com os sofrimentos de Cristo. Da mesma forma, você venerará as urnas que contêm as relíquias de seus ossos. Pois a graça de Deus não se retirou deles, assim como a Divindade não se retirou do corpo venerado de Cristo quando de sua morte vivificante. Se você fizer isto. E se glorificar os que glorificaram a Deus ao se revelarem perfeitos em suas obras por amor a Deus, também você será glorificado por Deus e cantará com Davi, quando ele disse: “Deus, eu honrei muito os que o amam[18]”.

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Você não invocará o nome do Senhor seu Deus em vão[19], por nada que seja terrestre, ou por temor aos homens, ou por vergonha, ou para benefício próprio, pronunciando um falso juramento. Pois o perjúrio é a negação de Deus. É por isso que você, em hipótese alguma, jurará[20], mas evitará qualquer juramento, pois é por intermédio disto que nos vem o perjúrio que afasta de Deus e que classifica entre os iníquos a quem o comete. Se você diz a verdade em todas as suas palavras, você dispensa por isso mesmo a confirmação por um juramento. E se algum dia lhe ocorrer comprometer-se por juramento, o que é detestável, e se o motivo do seu compromisso estiver relacionado com a lei divina, você o fará por que se trata da lei, mas pedirá para ser corrigido apenas por ter jurado, implorando pela compaixão, suplicando com tristeza e uma dura ascese do corpo pela piedade de Cristo, que disse: “Não jurarás”. Mas se aquilo com o que você se compromete é proibido pela lei, cuida para não realizar a iniquidade por causa do seu juramento, a fim de não ser contado com Herodes que matou o profeta[21]. Anule este juramento iníquo, tome a resolução da jamais voltar a jurar e chame sobre si a compaixão de Deus, esforçando-se até as lágrimas para usar os remédios de que falamos.

No primeiro dia da semana, que é chamado de domingo – o dia do Senhor[22], por ter sido consagrado ao Senhor que, neste dia, ressuscitou dos mortos, mostrando e confirmando naquele momento a ressurreição comum na qual repousará toda a humanidade –, este dia você santificará[23] e não fará nenhum dos trabalhos da vida cotidiana, salvo o necessário, e concederá o repouso a todos os que vivem e dependem de você, a fim de que, juntos, vocês glorifiquem o Senhor que nos resgatou com sua própria morte, que ressuscitou e que ressuscitou com ele a nossa criatura. E lembre-se do século futuro, medite os mandamentos todos e os preceitos do Senhor, examine se você nada transgrediu ou omitiu, e corrija-se em tudo. Neste dia do Senhor, mantenha-se fielmente ligado ao templo de Deus, permaneça nas assembleias, comungue com uma fé pura e uma consciência irrepreensível o santo corpo e o santo sangue de Cristo, assuma uma vida mais rigorosa, renove a si mesmo e prepare-se para receber os bens eternos que virão, por cuja causa, mesmo nos demais dias, você não abusará dos bens terrestres. Mas no domingo, para estar perto de Deus, você deixará tudo de lado, exceto o que é absolutamente necessário e sem o que não é possível viver. Desta forma Deus será para você um local de refúgio do qual você não sairá. Você não acenderá o fogo das paixões, nem carregará peso dos pecados. Assim você santificará o dia do repouso, celebrando nele a cessação do mal. Da mesma forma, nas grandes festas, você fará as mesmas coisas e se absterá das mesmas coisas.

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Honre seu pai e sua mãe[24]. Foi por intermédio deles que Deus o trouxe à vida, e são eles que, depois de Deus, constituem a fonte do seu ser. Portanto, você os honrará e a amará depois de Deus, na medida em que seu amor por eles contribua pata seu amor por Deus. Mas, se seu amor por eles não contribuir para tal, fuja para longe deles imediatamente. Se, da mesma forma, por serem heterodoxos, eles constituem um obstáculo para você, em especial para a verdadeira fé salvadora, não apenas você fugirá deles como os detestará, e não apenas a eles, mas a todos os parentes e a todos os que estão ligados por outros afetos e outros laços, bem como seus próprios membros e seus desejos, seu próprio corpo e o pendor que este possui pelas paixões. Pois, “se alguém não detesta seu pai, sua mãe, sua esposa, seus filhos, seus irmãos e até sua própria alma, se não tomar a sua cruz e me seguir, ele não será digno de mim[25]”, disse o Senhor Jesus Cristo.

Que seja assim com seus pais na carne, seus amigos e seus irmãos. Mas aqueles que são seus iguais na fé, que não são um obstáculo à sua salvação, você os honrará e amará. E, se isto for assim em relação aos seus pais na carne, quanto mais ainda você honrará e amará aqueles que se tornaram seus pais pelo Espírito. Eles o fizeram passar do ser a ser do bem, eles lhe transmitiram a iluminação do conhecimento, eles lhe ensinaram a manifestação da verdade, eles o regeneraram com o banho da nova criação[26], eles colocaram em você a esperança da ressurreição, da imortalidade, do Reino perpétuo e da herança, de indigno o fizeram digno dos bens eternos, de terrestre eles o tornaram celeste, de temporal o tornaram eterno, filho e discípulo não de um homem, mas do Deus-homem Jesus Cristo[27] que lhe concedeu o Espírito de filiação[28]. É ele quem disse: “Não chamem a ninguém de pai e mestre sobre a terra. Por que vocês não têm senão um pai e um mestre: Cristo[29]”. Portanto, você deve toda honra e todo amor aos pais espirituais, uma vez que a honra que lhes é devida se refere a Cristo, ao Espírito Santo no qual você recebeu a filiação, e ao Pai celestial de quem tira seu nome toda paternidade no céu e na terra[30].

Ao longo de toda a sua vida você se esforçará por ter um pai espiritual, confessando a ele todas as suas faltas e pensamentos, recebendo dele o remédio e o perdão. Pois aos pais espirituais foi concedido desligar e ligar as almas: tudo o que eles ligarem na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligarem na terra será desligado nos céus[31]. De Cristo eles receberam esta graça e este poder. É por isso que você os escutará sem contradizê-los, para não lançar sua alma na perdição. Com efeito, se aquele que contradiz seus pais na carne em assuntos que não são proibidos pela Lei divina é condenado à morte segundo a Lei[32], como poderá aquele que contradiz a seus pais no Espírito não expulsar de si este Espírito de Deus e perder assim sua própria alma? Por isso, não cesse de interrogar e escutar a seus pais em espírito, para que sua alma seja salva e você possa herdar os bens eternos sem mistura.

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Você não se prostituirá[33], a fim de não se tornar membro de uma prostituta[34] ao invés de se tornar membro de Cristo, a fim de não ser cortado do corpo divino, de não decair da herança de Deus, tombando na Geena. Pois se a filha de um sacerdote que se prostitui abertamente deve ser queimada, segundo a Lei[35], para compensar a vergonha de seu pai, quanto mais passível de castigo eterno será aquele que inflige tal mácula ao corpo de Cristo. Se você compreende isto[36], aplique-se à ascese da virgindade, a fim de poder ser inteiramente de Deus e se ligar a ele com um amor perfeito, consagrando-se a ele por toda a vida, cuidando das coisas do Senhor sem se deixar distrair, abraçando desde já a vida futura e se conduzindo sobre a terra como um anjo de Deus. Pois a virgindade é apanágio dos anjos, e será a eles, na medida do possível, que se assemelhará o corpo daquele que se consagrar à virgindade: ou melhor, antes deles, será ao Pai que, antes de todos os séculos, gerou na virgindade; será ao Filho virgem, gerado no começo por um Pai virgem e nascido da carne, no fim dos séculos, de uma Mãe virgem; e será ao Espírito, indizivelmente proveniente apenas do Pai, não por geração, mas por sucessão. É a este Deus que se assemelha e se une num casamento incorruptível aquele que escolhe a verdadeira virgindade, e que se torna virgem de alma e corpo, vestido com as belezas da virgindade em todos os sentidos e ainda na razão e na reflexão.

Mas se você não escolheu ser virgem nem se prometeu a Deus, é lícito tomar uma esposa no Senhor segundo a lei, habitar apenas com ela, tê-la para si como um vaso de eleição para santificá-lo[37], abstendo-se criteriosamente de outras mulheres. E você poderá perfeitamente se abster delas se você evitar os encontros intempestivos, se você não se permitir dizer nem ouvir nada que leve à prostituição, se você desviar delas o olhar de seu corpo e da sua alma, tanto quanto puder, e se você se habituar a ver a beleza dos rostos sem se prender a ela. Pois quem olha uma mulher para deseja-la já cometeu com ela adultério em seu coração[38]; e com isto, ele será impuro aos olhos de Cristo, que vê o que está no coração. E a partir daí o infeliz cairá na condenação dos atos feitos pelo corpo. Porque insisto eu aqui na prostituição, no adultério e em todas as demais máculas que estão na nossa própria natureza? Por que é, com efeito, à força de ver e se prender à beleza dos corpos que o homem é arrastado sem freios às licenças contra a natureza. Portanto, será afastando de si as raízes amargas que você não dará os frutos da morte, mas os frutos da pureza e da santificação que existem na natureza, sem os quais ninguém poderá ver o Senhor[39].

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Você não matará[40], a fim de não decair de seu estado de filho adotivo d’Aquele que fez viver os mortos e para não ser adotado por causa das suas obras por aquele que desde o começo matou o homem[41]. Pois o assassinato provém de um golpe, o golpe provém de uma injúria, a injúria provém da cólera, e a cólera de um malefício que outros nos infligem, de um golpe que nos dão ou de uma injúria que nos dirigem. É por isso que você deve dar sua túnica àquele que toma o seu manto[42], disse Cristo. Não devolva o tapa que lhe deram. E não injurie quem o injuriou. É assim que você se livrará da queda mortal, que dela você livrará aquele que o maltrata, e que você receberá, para si, o perdão das faltas cometidas contra Deus. Pois foi dito: “Perdoem e lhes será perdoado[43]”. Mas quem diz e faz o mal será condenado ao castigo eterno[44]. Pois “quem chama seu irmão de ‘idiota’ será passível da Geena de fogo[45]”, disse Cristo.

Se você conseguiu desenraizar o mal cultivando na alma a beatitude da doçura, glorifique a Cristo, que ensinou as virtudes e nos ajuda a cumpri-las: sem ele, como você sabe, nada podemos fazer de bom[46]. Mas se você não puder escapar à cólera, envergonhe-se por estar irritado, e arrependa-se diante de Deus e diante daquele que você feriu, que ouviu de você o mal que você disse. Pois quem se arrepende na origem do pecado não vai até o seu fim, mas quem permanece insensível nas pequenas faltas cairá nas grandes.

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Não roube[47], a fim de que aquele que conhece os segredos não agrave o seu castigo por havê-lo desdenhado. Antes distribua secretamente seus bens aos que necessitam, a fim de receber ao cêntuplo, de Deus que vê no secreto[48], a vida eterna no século futuro[49].

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Não calunie[50], para não se fazer semelhante àquele que caluniou Eva diante de Deus no princípio, e que foi maldito[51]. Ao contrário, se isto não prejudicar a muitos, você encobrirá a queda do seu próximo para não se parecer com Caim, mas a Sem e Jafé, e assim obter a bênção[52].

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Você não cobiçará o que possuem aqueles que estão próximos de você[53]: nem propriedades, nem dinheiro, nem nada que pertença a eles. Pois a cobiça, concebida na alma, engendra o pecado. E o pecado, realizado, traz a morte[54]. Não desejando nada que não lhe pertença, você se absterá de roubar por cupidez. Antes, dê de seus bens a quem lhe pede, tenha compaixão, tanto quanto puder, por quem precisa da sua piedade, não volte as costas a quem lhe pede emprestado[55], e se encontrar alguma coisa que foi perdida, devolva-a ao seu dono, ainda que este seja algum dos que lhe são hostis[56]. Pois assim você o transformará e vencerá o mal com o bem, como Cristo ordenou.

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Guardando estes preceitos com todas as suas forças e vivendo por eles, você depositará em sua alma o tesouro da piedade, você agradará a Deus, receberá as benesses de Deus e os homens de Deus e herdará os bens eternos. Possamos nós todos obter, pela graça e o amor que o Senhor, nosso Deus e nosso Salvador Jesus Cristo tem pelos homens, a ele seja dada toda a glória, honra e adoração, e a seu Pai que não tem começo, e ao Espírito Santo, bom e vivificante, agora e sempre, pelos séculos dos séculos. Amém.






[1] Cf. Deuteronômio 6: 4.
[2] Cf. Deuteronômio 6: 5.
[3] Cf. Deuteronômio 6: 7.
[4] Cf. Deuteronômio 8: 18.
[5] Cf. Deuteronômio 6: 13.
[6] Cf. Deuteronômio 10: 12.
[7] Cf. Deuteronômio 10: 21.
[8] Cf. Salmo 32 (33): 9.
[9] Cf. Salmo 102 (103): 8.
[10] Cf. Êxodo 20: 5.
[11] Cf. Mateus 8: 12.
[12] Cf. Marcos 9: 48.
[13] Êxodo 20: 4.
[14] Cf. Baruc 3: 38.
[15] Cf. Hebreus 1: 3.
[16] Cf. II Timóteo 4: 1.
[17] Cf. Mateus 24: 30.
[18] Salmo 138 (139): 17.
[19] Êxodo 2: 7.
[20] Cf. Mateus 5: 34.
[21] Cf. Mateus 14: 7-12.
[22] Cf. Apocalipse 1: 10.
[23] Cf. Êxodo 20: 8.10.
[24] Êxodo 20: 12.
[25] Lucas 14: 26; Mateus 10: 38.
[26] Cf. Tito 3: 5.
[27] Cf. João 6: 45 citando Isaías 54: 13.
[28] Cf. Romanos 8: 15.
[29] Mateus 23: 9-10.
[30] Cf. Efésios 3: 15.
[31] Cf. Mateus 18: 18.
[32] Cf. Êxodo 21: 17.
[33] Êxodo 20: 14.
[34] I Coríntios 6: 15.
[35] Cf. Levítico 21: 9.
[36] Cf. Mateus 22: 30.
[37] Cf. I Tessalonicenses 4: 4.
[38] Cf. Mateus 5: 28.
[39] Cf. Hebreus 12: 14.
[40] Êxodo 20: 13.
[41] Cf. João 8: 44.
[42] Lucas 6: 29.
[43] Mateus 6: 14.
[44] Cf. II Tessalonicenses 1: 9.
[45] Mateus 5: 22.
[46] Cf. João 15: 5.
[47] Êxodo 20: 15.
[48] Cf. Mateus 6: 4.
[49] Cf. Marcos 10: 30.
[50] Êxodo 20: 16.
[51] Cf. Gênesis 3: 14.
[52] Cf. Gênesis 9: 25.
[53] Êxodo 20: 17.
[54] Tiago 1: 15,
[55] Mateus 5: 42.
[56] Cf. Êxodo 23: 4-5.

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